Ninguém meu amor ninguém como nós conhece o sol Podem utilizá-lo nos espelhos apagar com ele os barcos de papel dos nossos lagos podem...

                                                              a Maurice Pilorge, assassino de vinte anos     O vento que rola um coração no ...

    Paremos nas aparências, pareces dizer com os teus olhos eivados de noite, sedentários. Falta a este amor que força Do amor? E o falcão v...

      Há sempre um comboio que parte de algures em qualquer parte do mundo   Há sempre um cais com gente ansiosa da viagem para parte incert...

  Não é a tristeza um dom, e eu não a tinha.   Meus pais deram-me aquilo que podiam, alma da sua diversa.   Sou eu, neste almofariz, que esm...

      A Lua surgiu, redonda, e distraiu-nos (na janela sobre a magnólia), estava quase a dizer: “Não és tu o amor. Eu só quero agarrar-te, t...

      Tanto tempo para aprender que chegas tarde ao grande amor. Que nunca terás vivido uma idade de ouro. As rosas de Ronsard nunca serão p...

                                                             Ed é súbito sera.                                          Salvatore Quasimodo...

    rasgar cada dia com um lenho de espelho se possível, afiar cada hora numa pedra de linho.   guardar o tempo dentro da alma. se possível,...

      5   segredava-te, do tempo o vão aspecto; existias de noite como a letra de todo o movimento, e das estrelas o céu pintado ao fundo; e...

      I dia                                                       Un trozo azul tiene mayor                                                 ...

      Não não mereço esta hora eu que todo o dia fui habitado por tantas vozes que exerci o comércio num mercado de palavras Não mereço este...

      A porta que se fecha inesperadamente na distância e assusta o romancista que descreve o seu quarto de criança (é difícil dizer se os v...