7. Em qualquer momento, no começo e no fim, mesmo na medida de toda a vida – falhos de toda a pena, permanecemos sem amanhã nem pri...

    O acaso conduziu-me a esta planície Onde durmo sobre juncos como sobre seda. Na terra pantanosa vive-se sem calendário O inver...

A bondade de um homem vê-se pelo que ele diz a um cão quando tem de saltear da cama a meio de uma noite de inverno porque um mal...

Em cada pingo de chuva a minha vida falhada chora na natureza. Há qualquer coisa do meu desassossego no gota a gota, na bátega a bátega ...

Os dedos batem no nome e estacam. Não há profundidade depois disso. Queria emergir magnífico do meu fôlego, cantar sob os foles ...

Falava como se um sonho pudesse um sonho não teria tantas árvores um sonho não as teria tão suspensas e tão tomadas que dizi...

1 Em cada ave dormia uma montanha. Em cada mão o réptil sagrado Vinha comer o sal. Nas ruas do porto Um bispo velho interrogava ...

Fiz más decisões, deixei que o mel doce da minha fé secasse, fossilizadas as orações extintas, imóveis e ainda assim present...

Adeus Emile sempre te quis bem Adeus Emile sempre te quis bem sabes Cantámos os mesmos vinhos Cantámos as mesmas mulheres Cantá...

5                 Escrevo em árabe. Nesta língua, a presença identifica-se com o invisível. O mundo está aí ausente, embora visíve...

Ah! Ser indiferente! É do alto do poder da sua indiferença Que os chefes dos chefes dominam o mundo. Ser alheio até a si mesmo! ...

         De repente, era Inverno; escurecia cedo outra vez, os vendedores de castanhas apareciam e o fumo dos pequenos assadores espalha...

XII Três rochedos alguns pinheiros queimados e uma ermida e mais acima a mesma paisagem copiada recomeça; três rochedos em for...