(…) Quem é o terceiro que caminha sempre a teu lado? Quando conto, só vejo nós dois Mas quando olho adiante na estrada branca ...

O estio e a nossa vida éramos uma só coisa O campo devorava a cor da tua saia perfumada A avidez e o constrangimento tinham-se rec...

Falo a sério e tristemente; este assunto não é para alegria, porque as alegrias do sonho são contraditórias e entristecidas e por isso...

    Que poderias trazer de novo que consolação tu ou outro se o tempo nos dispersa a sombra se insinua se o rosto permanece envolt...

    51 um calendário sonegando o Verão se por ele unicamente me guiasse inventaria em segredo mais jubiloso almanaque afastand...

    52 Nascem flores dos beijos nos teus ombros e abelhas E sombras antónio reis poemas quotidianos tinta da...

Esta cidade é uma arca-congeladora! A lua – decerto em aquário – Resplandece-nos fingindo, No lodaçal das pupilas Dos que at...

Por um país de pedra e vento duro Por um país de luz perfeita e clara Pelo negro da terra e pelo branco do muro Pelos rostos d...

I As raízes da árvore rebentam nesta página inesperadamente, por um motivo obscuro ou sem nenhum motivo, invadem o poema...

Ó cores virtuais que jazeis subterrâneas, – Fulgurações azuis, vermelhos de hemoptise, Represados clarões, cromáticas vesânias – ,...

No meu país não acontece nada à terra vai-se pela estrada em frente Novembro é quanta cor o céu consente às casas com que o frio...

Escrever assim… escrever sem arte, sem cuidado, sem estilo, sem nobreza, nem lindeza… sem maior concentração, sem grande...