05 fevereiro 2016
sebastião alba / génese
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Foi assim Todo o mar que eu via se precipitou logo no meu coração Que é de sal E os peixes cristalizaram com os olhos morto...
04 fevereiro 2016
al berto / lisboa
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lisboa por tràs dos muros da cidade no seu coração profundo de alicerces de argilas e de sísmicos arroios - cresce uma voz que ...
03 fevereiro 2016
herberto helder / (a colher na boca) prefácio
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Falemos de casas, do sagaz exercício de um poder tão firme e silencioso como só houve no tempo mais antigo. Estes são os arquitec...
02 fevereiro 2016
andreia c. faria / frieiras
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Difícil amar os eventos do corpo, as pequenas traições, as frieiras quando a magnólia sagra a Primavera Todo o Inverno resistiu...
01 fevereiro 2016
narciso pinto / horóscopo
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Dias mais difíceis virão, querida! Seja isto que te escrevo – A roldana de estendal que te traga a mim… Tenho evitado toda e ...
31 janeiro 2016
dylan thomas / não entres docilmente nessa noite serena
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Não entres docilmente nessa noite serena, porque a velhice deveria arder e delirar no termo do dia; odeia, odeia a luz que começa a ...
30 janeiro 2016
pablo garcia casado / amor
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uma mulher sempre metida na cozinha sempre com problemas sempre com a regra o lixo não te esqueças de ir passear o cão uma doen...
29 janeiro 2016
arsenii tarkovskii / quando sob os pinheiros
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Quando sob os pinheiros, e quando escrava, minha alma vestia um corpo torturado, ainda a terra voava célere para mim e as aves se...
28 janeiro 2016
irene lisboa / pequenos poemas mentais
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Mental: nada, ou quase nada sentimental. I Quem não sai de sua casa, não atravessa montes nem vales, não vê eiras ...
27 janeiro 2016
manuel antónio pina / partida
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De súbito extinguiu-se qualquer coisa, soltou-se qualquer peça de uma máquina incompreensível de que dependia, afinal, a minha vi...
26 janeiro 2016
jorge de sena / em creta, com o minotauro
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I Nascido em Portugal, de pais portugueses, e pai de brasileiros no Brasil, serei talvez norte-americano quando lá estiver. Col...
25 janeiro 2016
carlos de oliveira / leitura
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Quando por fim as árvores se tornam luminosas; e ardem por dentro pressentindo; folha a folha; as chamas ávidas de frio: nimb...
1 comentário:
24 janeiro 2016
artur do cruzeiro seixas / as mãos escrevem nas pálpebras
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As mãos escrevem nas pálpebras a palavra astro neste fim de tarde solitário. A morte é a mais lúbrica das criaturas e vem e vai...
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