10 junho 2013
antónio josé forte / reservado ao veneno
›
Hoje é um dia reservado ao veneno e às pequeninas coisas teias de aranha filigranas de cólera restos de pulmão onde corre o mar...
09 junho 2013
rui costa / a trapezista
›
Começou a subir aos telhados. Começou a resolver neles muito tempo. (Primeiro, os dedos na janela mais acima. Depois, era o cab...
1 comentário:
08 junho 2013
gil t. sousa / mas chegam pela água
›
18 mas chegam pela água as folhas e ele tão só e tão forte guarda nas mãos (talvez nas mãos) o mistério lento das cores ...
07 junho 2013
boris vian / quero uma vida em forma de espinha
›
Quero uma vida em forma de espinha Num prato azul Quero uma vida em forma de coisa No fundo dum sítio sozinho Quero uma vida em...
06 junho 2013
miguel-manso / o diabo em alta definição
›
a caminho do Pátio do Salema reparei num homem de pé, numa ruela, que assistia à tourada por telemóvel o pasodoble alumiava-lhe...
05 junho 2013
paul claudel / templo
›
14 Templo Qualquer coisa se passa na sombra e de repente ilumina-se uma chama no espelho de prata paul clau...
04 junho 2013
luis muñoz / roupa de lã
›
─ Não, quero estar acordado ─ diz, embrulhado nas mantas espumosas que os poemas tecem em redor do mundo, quando lhe ofereço um ...
03 junho 2013
william carlos williams / o poema
›
Tudo está no som. Uma canção. Raramente uma canção. Deveria ser uma canção - com pormenores, vespas, uma genciana - algo ...
1 comentário:
02 junho 2013
samuel beckett / pavor nem
›
cabeça amarra in ex quasi morta até lacerar muito quedo leve tremor descerra o olho que re quedo re cerra cabeça re...
31 maio 2013
herberto helder / fôsses tu um grande espaço e eu tacteasse
›
fôsses tu um grande espaço e eu tacteasse com todo o meu corpo sôfrego e cego herberto helder servidões assírio &...
30 maio 2013
marosa di giorgio / os papéis selvagens
›
2 O caracol, essa espiral de fumo que não cresce, ...
29 maio 2013
mário cesariny / a criança
›
Objecto que se usava para provocar solidão. Os últimos a conhecerem o seu emprego fo- ram os druidas, que lhe chamavam «o prego ...
28 maio 2013
guillevic / coisas
›
Pratos de faiança, usados, De onde o branco se escapa, Viestes novos Para nossa casa. Aprendemos imenso Desde esse tempo ...
1 comentário:
‹
›
Página inicial
Ver a versão da Web