poesia
09 maio 2013

ana merino / atar-se aos segredos dos dias gémeos

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Atar-se aos segredos dos dias gémeos não é tarefa fácil para o meu pobre amigo. Vem às vezes ver-me, para partir o silêncio de...
08 maio 2013

henri michaux / conselhos

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    Casanova, no seu exílio, dizia a quem quisesse ouvi-lo: «Eu sou Casanova, o falso Casanova.» Tal como eu, Senhores… como decer...
07 maio 2013

antónio ramos rosa / poema de um funcionário cansado

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    A noite trocou-me os sonhos e as mãos dispersou-me os amigos tenho o coração confundido e a rua é estreita estreita em cada pa...
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06 maio 2013

gil t. sousa / kopenhagen script

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    16 -1- as árvores furiosamente nuas largam os seus pássaros negros num outro mês qualquer e as estradas separam as folha...
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05 maio 2013

herberto helder / as musas cegas

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III Eu teria amado esse destino imóvel, esse frio poço dos sons. Ela não dormia, estava a meu lado, era uma gruta onde a músic...
04 maio 2013

toni montesinos gilbert / vida de areia

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Quem dera que fosse feito de pó azul para me diluir em todas as almas. Se o meu corpo fosse pó a voar passagens de céu, com um p...
03 maio 2013

antónio botto / canções

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    1. Não. Beijemo-nos, apenas, Nesta agonia da tarde. Guarda - Para outro momento. Teu viril corpo trigueiro. O meu ...
02 maio 2013

antónio josé forte / lisboa revisitada

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Frio frio como a pedra do rio - as artes as letras os cafés do rossio frio frio - as mãos presas à noite por um fio os...
01 maio 2013

josé régio / narciso

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Dentro de mim me quis eu ver. Tremia, Dobrado em dois sobre o meu próprio poço... Ah, que terrível face e que arcabouço Este meu c...
30 abril 2013

daniel faria / dos campos que cultivei…

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Dos campos que cultivei duas sementes restaram O centro Da pedra e as mãos Dentro da segunda cultivei a hora de afastar-me (...
29 abril 2013

constantino cavafy / a origem

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    Consumara-se o prazer ilícito. Ergueram-se ambos do catre humilde. À pressa se vestiram, sem falar. Saíram separados, furtivam...
28 abril 2013

franz kafka / diários

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1912, 12 de março No elétrico que passou rapidamente estava sentado a um canto, a face contra a janela, o braço direito estendido ...
1 comentário:
27 abril 2013

armando silva carvalho / em sintra, numa cama

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Deitado nesta cama, onde dormiste onde pesaste o corpo onde sentiste o gravitar da chuva o vento a cobra do vento, deitado...
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