20 julho 2012
luiza neto jorge / a magnólia
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A exaltação do mínimo, e o magnífico relâmpago do acontecimento mestre restituem-me a forma o meu resplendor. Um diminu...
19 julho 2012
rui costa / poema inútil com montanha
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Vejo a montanha à minha frente pousada Sobre a água sempre verde, e penso na inutilidade De tudo o que ela é, e na inutilidade de ...
18 julho 2012
valter hugo mãe / os olhos encaracolados de sonho
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caminham sobre a terra rápida, e quando morrem são anjos em eterna muda de penas, feitas só pássaros sem bico, engolid...
17 julho 2012
albano martins / porque são numerosos
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Não te esqueças de, ao sair, deixar a porta aberta. Podes perder a chave e não entrar. Ou podem roubar-ta, o que é pio...
1 comentário:
16 julho 2012
eduardo garcía / quando a pele
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Sou frágil nas tuas mãos, sou papel, e quando o mar se lança e se retira sinto o furor calado das constelações, a fuga das...
15 julho 2012
gil t. sousa / as nossas mãos
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4 eram tão simples as nossas mãos ainda tão simples e prontas quando nos procurávamos como se tudo nos fal...
14 julho 2012
alejandra pizarnik / a jaula
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Lá fora há sol. É apenas o sol mas os homens olham-no e depois cantam. Eu não sei do sol, eu sei da melodia do anjo e o ...
13 julho 2012
samuel beckett / pra lá
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pra lá muito longe para alguém tão pequeno belos narcisos partir então aí sem mai...
12 julho 2012
katerina angheláki-rooke / regresso ao tempo sem amor
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O cão foi o primeiro sinal de que brilham vazios os espelhos cá dentro e de que havia um espaço infinito para ele...
11 julho 2012
raymond carver / felicidade
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De manhã muito cedo está ainda escuro lá fora Estou à janela a beber café E com aquele ar matinal Que passa ...
1 comentário:
10 julho 2012
raúl perez / rebelião em diafavlet
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A cidade está numa polvorosa Os ratos invadiram-na mascarados de Dick Turpin Querem degolar o Rei A...
09 julho 2012
abel feu / um lugar na minha alma
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Agora que não nos vemos e as nossas vidas correm pelos dias cada vez mais longínquas, sinto, às vezes, uma vontade enorme ...
1 comentário:
08 julho 2012
josé carlos soares / tremendo a boca a tudo
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Tremendo a boca a tudo se prestava. A peste voava alto e o secreto adormecer dos argumentos deixava já entrar o verbo ...
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