poesia
28 fevereiro 2011

brian patten / é sempre a mesma imagem

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é sempre a mesma imagem; a tua, saindo nua dos rios do Outono, o corpo envolto em vapor, coberto de chuva, gotas azuis e cinzentas desprend...
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25 fevereiro 2011

lawrence ferlinghetti / o mundo é um lugar maravilhoso

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O mundo é um lugar maravilhoso para se nascer se as pessoas não se preocuparem demasiadamente com o facto de a felicidade nem sempre ser mu...
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22 fevereiro 2011

paulo da costa domingos / travesti

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Tivemos um quarto belo como nas casas de passe Comigo a mirar-te nua no espelho do guarda-vestidos À socapa Tivemos um recinto belo como o p...
17 fevereiro 2011

mark strand / elegia 1969

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segundo carlos drummond de andrade Arrastas a escravidão até à velhice e nada que faças te vale de muito. Dia após dia passas pelos mesmos g...
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15 fevereiro 2011

antónio ladeira / as pessoas instantâneas

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Quando a morte cai sobre as pessoas é porque tem as asas cansadas de dar voltas ao mundo. Escolhe, hesitante, um dos seus cantores. Escolhe...
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12 fevereiro 2011

gil t. sousa / os que se perderam

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31 que rebentem estradas sob os pés dos que se perderam que nos seus olhos gelados cresçam fogueiras * que o silêncio se curve como um anima...
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10 fevereiro 2011

edmundo de bettencourt / poema de amor

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A noite é cheia de vales e baías. E do meu peito aberto um rio largo de sangue… Águas densas, de correntes lentas, serpentes mortas a arrast...
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08 fevereiro 2011

nizzar qabbani / o poema

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o poema uma lição de desenho O meu filho coloca a sua caixa de pintura à minha frente E pede-me que lhe desenhe um pássaro. Mergulho o pince...
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05 fevereiro 2011

kiki dimoulá / a juventude do esquecimento

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Espero um pouco que escureçam as diferenças e as indiferenças e abro as janelas. Não há pressa mas faço-o para que não se me empenem os mov...
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03 fevereiro 2011

carlos de oliveira / infância

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Sonhos enormes como cedros que é preciso trazer de longe aos ombros para achar no inverno da memória este rumor de lume: o teu perfume, len...
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01 fevereiro 2011

eugénio de andrade / três ou quatro sílabas

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Neste país onde se morre de coração inacabado deixarei apenas três ou quatro sílabas de cal viva junto à água. É só o que me resta e o bosqu...
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30 janeiro 2011

luís filipe parrado / abominação

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Por um momento parece-te possível um sentido para a vida. Acordas um filho, desces as escadas, percorres as ruas encerradas ao trânsito da m...
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27 janeiro 2011

josé de almada negreiros / mãe!

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Mãe! Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de ...
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