poesia
30 novembro 2010

rui cóias / despede-se de outra vida

›
2. Despede-se de outra vida, de uma terra já vergada, quem regressa com a chave do inverno marcada nos seus passos e, nesta hora, renuncia a...
29 novembro 2010

gil t. sousa / das viagens

›
28 regresso ao livro que me declara sábio que não me abandonem os ventos quando de novo navegar o marítimo corpo da ausência é que me abro à...
1 comentário:
26 novembro 2010

ingeborg bachmann / o tempo aprazado

›
Vêm aí dias difíceis O tempo até ver aprazado assoma no horizonte. Em breve terás de atar os sapatos e recolher os cães nos casais da lezír...
2 comentários:
24 novembro 2010

mário cesariny / a 10.000 metros de profundidade

›
II A 10.000 metros de profundidade o rosto deambulador do soldado que não quis morrer grita o seu radioso segredo: Abre as portas do teu co...
1 comentário:
23 novembro 2010

arsenii tarkovskii / cresce a névoa da vista – esse poder

›
Cresce a névoa da vista – esse poder, Duas luras em diamante invisíveis; Surdo pela tempestade de outrora E o bafo da casa de meu pa...
22 novembro 2010

luis alberto de cuenca / abre todas as portas

›
Abre todas as portas: a que conduz ao ouro, a que leva ao poder, a que esconde o mistério do amor, a que oculta o segredo insondável da fel...
1 comentário:
19 novembro 2010

louise glück / paisagem

›
2. O tempo passou, transformou tudo em gelo. Sob o gelo, o futuro bulia. Se caísses lá dentro, morrias. Era um tempo de espera, de acção su...
2 comentários:
15 novembro 2010

carlos eurico da costa / de vermelho a morte

›
«o rosto anseia pelo canto» juan barea, cantaor I Se vejo o meu ser compelido — gemo. E oro aum deus de coragem e destino. A terra oferece-m...
1 comentário:
12 novembro 2010

antónio ramos rosa / que cor ó telhados de miséria

›
Que cor ó telhados de miséria onde nasci de tanta pequenez de tão humildes ovos de nenhum querer a que horas nasceram as estrelas que um di...
2 comentários:
11 novembro 2010

cruzeiro seixas / ao que encontrei tanto e tanto

›
Ao que encontrei tanto e tanto acrescentei. Recordo essas horas esses dias. Tudo o que era morto ressuscitava os animais encontravam-se e al...
1 comentário:
09 novembro 2010

nuno vidal / lachrimae coactae

›
A locusta sagrada vinha pela noite rilhava a esperança posta para amanhã nas pancadas repetidas das gelosias. O pulso apertava o fim sem ch...
1 comentário:
06 novembro 2010

gil t. sousa / era um passo novo

›
27 era um passo novo um timbre de rua nova numa cidade calada a tua mão na água dormente a dança do teu olhar sobre o peso do tempo sábio se...
04 novembro 2010

manuel francisco t. / não te esqueces?

›
veneza é um peixe obscuro inventado por ticianos náufragos. a peste ensinou-nos na pele ver a última tela víbora imagem do bispo. em gelos e...
‹
›
Página inicial
Ver a versão da Web
A minha foto
gs
Ver o meu perfil completo
Com tecnologia do Blogger.