fevereiro O inverno numa aldeia. A neve, o fogo, a vida quotidiana que não pára.

Se estivesses a afogar-te, vinha acudir-te, embrulhava-te num cobertor e dava-te chá quente. Se fosse xerife, prendia-te e fechava-te numa c...

De quem ao coração vai buscar água ninguém se lembra nem de quem por tê-lo pregado à pele mostra os seus pregos ferrugentos. luís miguel nav...

janeiro O mês de Janeiro é o mês dos presentes de Ano Novo. Em certas famílias não se celebrava o Natal, dava-se um presente no início de ca...

a casa onde às vezes regresso é tão distante da que deixei pela manhã no mundo a água tomou o lugar de tudo reúno baldes, estes vasos guard...

(…) — De facto não me interessa muito — disse o gato. — Fazes mal — respondeu a ratinha. — Ainda sou nova e até há pouco bem alimentada. — T...

o olhar desfeito na coerência do invisível o remoto lugar de areias ardentes onde afogadas as mãos se soltam o nome dos ventos o sul do temp...

em nome da tua ausência construí com loucura uma grande casa branca e ao longo das paredes te chorei sophia de mello b. andressen dual I mor...

Ó jovem, considera a secura dos trágicos que se perdem em facécias. Não esqueças que não existe alguma vez progresso quando o coração petrif...

É amargo o coração do poema. A mão esquerda em cima desencadeia uma estrela, em baixo a outra mão mexe num charco branco. Feridas que abrem,...

Jean-Léon Gérôme (1824-1904)

Ambiente da casa, dos cafés, do bairro que vejo e percorro: ano após ano. Criei-te de alegrias e tristezas: de tantas circunstâncias, tantas...

saltei os dias, enquanto minha mãe embalava a máquina do tempo, tentando esquecer os gritos ruidosos. sentia o vai e vem acelerado da vida v...