22 fevereiro 2007

o sul do tempo




o olhar desfeito
na coerência do invisível

o remoto
lugar de areias ardentes
onde afogadas as mãos se soltam

o nome dos ventos
o sul do tempo

o sentido rumor
dos séculos imperfeitos
que te escondiam

esperavas
sob a mais alta estrela

o mundo a cercar-te
como se eu te levasse
o livro

pus o meu nome
na roldana do vento

era cedo
como nunca mais
voltaria a ser






gil t. sousa
poemas
2001




3 comentários:

  1. puedas ver

    hasta un tiempo atrás

    escondido

    donde leerás

    cuanto no

    eres

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  2. Cheguei ao teu blog por acaso e voltarei intensionalmente. Gostei muito do que li. Belíssimos poemas. abraço

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