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04 abril 2021
vitorino nemésio / versos a uma cabrinha que eu tive
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Com seu focinho húmido Esta cabrinha colhe Qualquer sinal de noite De que a erva se molhe. Daquela flor pendente Pra que seu passo ape...
12 janeiro 2020
vitorino nemésio / ultra-violeta
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Sonho muito. Tiro pedaços de sangue à noite, pretérito do dia (Eu é que fico pretérito – preterido: - a noite irá). Esclareço assi...
04 novembro 2017
vitorino nemésio / ser levado
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Tivesse eu sido o que não fui, Hoje era o mesmo projectado António, Pedro, Lopo, Rui, Quatro semblantes num só estado. Mas se...
25 fevereiro 2017
vitorino nemésio / nada
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Eu no meu corpo como o tigre no seu bafo. O mundo leva iguais a jaula e a casa. Somos a vida que não é, Fora não ser a morte. N...
10 dezembro 2016
vitorino nemésio / nomeio o mundo
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Com medo de o perder nomeio o mundo, Seus quantos e qualidades, seus objectos, E assim durmo sonoro no profundo Poço de astros an...
17 novembro 2016
vitorino nemésio / a árvore do silêncio
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Se a nossa voz crescesse, onde era a árvore? Em que pontas, a corola do silêncio? Coração já cansado, és a raiz: Uma ave te passe...
1 comentário:
11 setembro 2016
vitorino nemésio / o bicho harmonioso
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Eu gostava de ter um alto destino de poeta, Daqueles cuja tristeza agrava os adolescentes E as raparigas que os lêem quando eles já...
02 setembro 2015
vitorino nemésio / o canário de oiro
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Se deixo entrar este canário de oiro Que me espreita e debica (Eu que sou ossos ‑ a gaiola, Débil passarinho loiro! Eu, professo...
05 janeiro 2011
vitorino nemésio / poema
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Uma tarde é tão pouco em nossa mão! Os seus anéis deixados os pesamos Com puros olhos; damos Rigor ao que é recordação. Depois a noite escu...
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