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11 dezembro 2023
rui knopfli / fim de tarde no café
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Na tarde cor de azebre falávamos de coisas amargas. Ali, na mesa triste do café com moscas adejando sobre restos de açúcar e um copo de ...
04 maio 2022
rui knopfli / tédio
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Estamos chateados e não temos ilusões. As nossas árvores não frutificam fantasias, dão flores de sangue e frutos abortivos de dor. Ati...
22 abril 2019
rui knopfli / baldio
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O menino que eu fui debruça-se furtivo de meus olhos sobre o recanto da paisagem. Entre a dureza austera dos prédios e o largo sor...
10 maio 2018
rui knopfli / auto-retrato
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De português tenho a nostalgia lírica de coisas passadistas, de uma infância amortalhada entre loucos girassóis e folguedos; a a...
16 fevereiro 2018
rui knopfli / o fio da vida
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Há homens que rezam na penumbra das catedrais dolentes e há outros que do alto das pontes olham a escuridão rumorejante das água...
1 comentário:
16 outubro 2017
rui knopfli / progresso
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Estamos nus como os gregos na Acrópole e o sol que nos mira também os fitou. Mas fazemos amor de relógio no pulso. rui kn...
24 agosto 2017
rui knopfli / despedida
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Tudo entre nós foi dito. Estamos cansados e tristes neste Outono de folhas pairando e caindo. Entre nós as palavras colocam um ...
28 junho 2017
rui knopfli / telegrama
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Ao longo destes anos todos nada temos dito – meia dúzia de palavras trocadas para o ofício difícil da vida diária e quantas pro...
10 maio 2017
rui knopfli / «cântico negro»
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Cago na juventude e na contestação e também me cago em Jean-Luc Godard. Minha alma é um gabinete secreto e murado à prova de so...
03 abril 2017
rui knopfli / a casa dos mortos
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Sub-reptícia, uma certa gravidade se apodera de nós: um travo residual morde as comissuras do sorriso. No olhar com que olhamos ...
25 dezembro 2016
rui knopfli / a pedra no caminho
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Toma essa pedra em tua mão, toma esse poliedro imperfeito, duro e poeirento. Aperta em tua mão esse objecto frio, redondo aqui,...
19 janeiro 2016
rui knopfli / o preto no branco
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De granada deflagrada no meio de nós, do fosso aberto, da vala intransponível, não nos cabe a culpa, embora a tua mão, lhe tenh...
1 comentário:
12 dezembro 2015
rui knopfli / feliz
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Fita de areia sobre o acerado mercúrio do rio. O sorriso difuso suspenso da tarde. Alcançando-se, a epiderme dos dedos longos. ...
17 junho 2015
rui knopfli / hidrografia
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São belos os nomes dos rios na velha Europa. Sena, Danúbio, Reno são palavras cheias de suaves inflexões, lembrando em tardes d...
17 agosto 2014
rui knopfli / sem nada de meu
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Dei-me inteiro. Os outros fazem o mundo (ou crêem que fazem). Eu sento-me na cancela, sem nada de meu e tenho um sorriso triste...
13 dezembro 2013
rui knopfli / mania do suicídio
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Às vezes tenho desejos de me aproximar serenamente da linha dos eléctricos e me estender sobre o asfalto com a garganta pousada...
28 junho 2013
rui knopfli / verso e anverso
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Diria palavras altas como amor, palavras lentas como ternura, ou duráveis como amizade. Desceu um véu de luto sobre o amarelo ...
1 comentário:
07 abril 2012
rui knopfli / amputação
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Algo, em mim, está morto. O lado direito inerte, ausente, de mim está alheio. Do lado esquerdo o fito, como se a um outro olhasse. Metad...
1 comentário:
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