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jorge luís borges
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29 junho 2024
jorge luís borges / o despertar
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Entra a luz e ascendo inertemente Dos sonhos para o sonho repartido E as coisas recuperam o seu devido E aguardado lugar e no presente...
05 maio 2024
jorge luís borges / talho
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Mais vil do que um bordel, O talho rubrica a rua como uma afronta. Sobre o dintel uma cega cabeça de vaca preside ao conciliábulo de c...
19 novembro 2023
jorge luís borges / insónia
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De ferro, de encurvadas vigas de enorme ferro tem de ser a noite, para que não a rebentem e a desentranhem as muitas coisas que os meu...
15 junho 2023
jorge luís borges / o sono
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Se o sono fosse (como dizem) uma Pura trégua ou repouso para a mente, Porque é que, se te acordam bruscamente, Sentes que te roubaram a ...
18 fevereiro 2023
jorge luís borges / bairro norte
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Esta declaração é um segredo vedado plo descuido e a inutilidade, segredo sem mistério ou juramento que apenas é assim por indiferença: ...
21 novembro 2022
jorge luís borges / amorosa antecipação
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Nem a intimidade da tua fronte clara como uma festa, nem o hábito do teu corpo, ainda de menina e misterioso e tácito, nem a sucessão da...
22 abril 2022
jorge luís borges / ein traum
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Sabiam os três. Ela era a companheira de Kafka. Kafka tinha-a sonhado. Sabiam os três. Ele ara amigo de Kafka. Kafka tinha-o sonhado. Sa...
03 novembro 2021
jorge luís borges / a quem já não é jovem
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Já podes ver o trágico cenário E cada coisa no lugar devido; As cinzas e a espada para Dido E a moeda para Belisário. Porque vais procur...
26 fevereiro 2021
jorge luís borges / uma rosa e milton
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De tantas gerações de inúmeras rosas Que se perderam no fundo do tempo Quero roubar só uma ao esquecimento, Uma sem marca ou sinal entre ...
02 novembro 2020
jorge luís borges / o instante
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Onde os séculos, onde o sonho estranho Das espadas que os tártaros sonharam? Onde as fortes muralhas que arrasaram, Onde a Árvore de Adã...
22 junho 2020
jorge luís borges / argumentum ornithologicum
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Fecho os olhos e vejo um bando de pássaros. A visão dura um segundo ou talvez menos; não sei quantos pássaros vi. Era definido ou ...
1 comentário:
18 abril 2019
jorge luís borges / a uma moeda
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Fria e tempestuosa a noite em que zarpei de Montevideu. Ao dobrar o Cerro, atirei do mais alto convés uma moeda que brilhou e se...
1 comentário:
06 novembro 2018
jorge luís borges / a chuva
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Está de súbito o dia clareado Porque já cai a chuva minuciosa. Cai ou caiu. A chuva é uma coisa Que sem dúvida ocorre no passado...
06 setembro 2018
jorge luís borges / poema
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ANVERSO Dormias. Eu acordo-te. A manhã imensa oferece-nos a ilusão de um princípio. Esqueceras-te de Virgílio. Aqui estão os h...
27 fevereiro 2018
jorge luís borges / os enigmas
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Eu que sou o que agora está cantando Irei ser amanhã o misterioso, O morto, morador num silencioso Deserto sem depois, antes ou ...
28 novembro 2017
jorge luís borges / beppo
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O gato branco e solitário vê-se nessa lúcida lua de algum espelho e não pode saber que tal brancura e esses nunca vistos o...
20 julho 2017
jorge luís borges / a prova
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Do outro lado desta porta um homem ignora a sua corrupção. À noite elevará em vão alguma prece ao seu curioso deus, que é três,...
12 maio 2017
jorge luís borges / elegia
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Sem que ninguém o saiba, nem o espelho, ele chorou umas lágrimas humanas. Não pode suspeitar que comemoram todas as coisas que me...
30 março 2017
jorge luís borges / a trama
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No segundo pátio a torneira periódica goteja, fatal como a morte de César. Ambas são peças da trama que abarca o círculo sem pr...
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