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hans-ulrich treichel
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15 junho 2024
hans-ulrich treichel / estação abandonada
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O caminho pedregoso, onde os autocarros azuis moem os eixos, desde que o comboio já não passa. O braço negro de uma bomba que deita um...
23 janeiro 2024
hans-ulrich treichel / debaixo da oliveira
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Que calor está aqui, tanto calor, e parados os rios cinzentos debaixo das pontes. Se não houvesse oliveira, esta exígua faixa escura, nã...
21 julho 2022
hans-ulrich treichel / ao atravessar a paisagem
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Ao atravessar a paisagem, penso: aqui, atrás desta janela, a sombra do homem, a minha sombra, aqui nesta porta, a mulher, a minha mulher. ...
17 maio 2022
hans-ulrich treichel / conversa debaixo das árvores
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O haver ainda árvores andorinhas poderia ser um consolo ainda que elas já não saibam o que é florescer, voar e que nós continuemos na so...
31 março 2020
hans-ulrich treichel / o desmentido de sísifo
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Sou saudável. Barbeio-me todos os dias. Visto uma camisa engomada. Disto não abdico. Só o pó me dá que fazer. Tudo o resto é fal...
09 maio 2016
hans-ulrich treichel / recordação do pai
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Batia com a esquerda, por vezes cego de raiva. A direita estilhaçada até ao ombro num campo de batalha russo. Quando chovia ...
16 junho 2014
hans-ulrich treichel / dias de brasa
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Mas que calor! Esfregamo-nos até doer nos lençóis salgados Eterna a hora em que acordamos Para através dos olhos escaldan...
18 abril 2014
hans-ulrich treichel / minotauro I
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Quando eu ara novo errava errava pelos longos corredores sem sombra do meu palácio e uivava como o vento nas florestas. Agora est...
14 janeiro 2014
hans-ulrich treichel / brecht no banho
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Lá está o peito chato, algo cavado, gira a espuma em finos flocos cinzentos, um dedo preto do pé, um leve assobio, uma tosse,...
06 outubro 2013
hans-ulrich treichel / a fidelidade das palavras
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A fidelidade das palavras já não sonho com ela, vão e vêem, fogem, troçam, que terias, se não fôssemos nós, na tua boca branca ...
24 janeiro 2013
hans-ulrich treichel / recaída
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De vez em quando uma recaída na fumarada dos blues, nos uivos do saxofone de não sei quem. De quando em quando um dos livros ...
21 maio 2012
hans-ulrich treichel / como joyce em trieste
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Desço de carro pela margem do Arno, com o livro de alemão sobre os joelhos, como Joyce em Trieste, atravesso distraído zonas...
30 dezembro 2011
hans-ulrich treichel / regras da casa
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Nunca omitir os infortúnios e contar cada história até ao fim. Tapar com panos os espelhos; facas debaixo da mesa. Consolar a coruja e t...
27 setembro 2009
hans-ulrich treichel / verão
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De súbito, na rua, está outra vez um calor inconcebível, o matraquear das sandálias de pau, as raparigas abrem as blusas, não me atrevo a s...
20 março 2009
hans-ulrich treichel / esforço
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O suor corre em bica como se eu cortasse troncos de árvore e afinal eu só escrevo um pequeno poema muito frio hans-ulrich treichel como se ...
1 comentário:
07 julho 2008
progressos na investigação do caos
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Esteja à vontade, trate-me só por eu ou omita-me de todo. Afinal ninguém sabe ao certo onde começa o próximo. Poderá dispersar-se, mas perm...
04 setembro 2007
debaixo da oliveira
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Que calor está aqui, tanto calor, e parados os rios cinzentos debaixo das pontes. Se não houve...
17 maio 2007
como se fosse a minha vida
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De noite não escrevo cartas, qualquer que seja a luz, para onde quer que seja. E já não me assusta o elevador vertiginoso, desde que o sono ...
19 março 2007
ponto da situação
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Um céu tão sujo, desde há dias sem milagres, só barulho nas ruas, automóveis imponentes, em quem hei-de acreditar senão no meu dentista, um ...
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