A dor, forte e imprevista, Ferindo-me, imprevista, De branca e de imprevista Foi um deslumbramento, Que me endoidou a vista, Fez-me pe...

  I Inútil! Calmaria. Já colheram As velas. As bandeiras sossegaram, Que tão altas nos topes tremularam, – Gaivotas que a voar desfaleceram....

Ingénuo sonhador – as crenças d´oiro Não as vás derruir, deixa o destino Levar-te no teu berço de bambino, Porque podes perder ess...

Singra o navio. Sob a água clara Vê-se o fundo do mar, de areia fina... — Impecável figura peregrina, A distância sem fim que nos ...

Só, incessante, um som de flauta chora, Viúva, grácil, na escuridão tranquila, - Perdida voz que de entre as mais se exila, - Fes...

Ó cores virtuais que jazeis subterrâneas, – Fulgurações azuis, vermelhos de hemoptise, Represados clarões, cromáticas vesânias – ,...

Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho, Onde esperei morrer - meus tão castos lençóis? Do meu jardim exíguo os altos gir...

Ao meu coração um peso de ferro Eu hei-de prender na volta do mar. Ao meu coração um peso de ferro...                 Lançá-lo ...

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar, Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo; E apesar disso, crê! nunca pensei num la...

Floriram por engano as rosas bravas No Inverno: veio o vento desfolhá-las... Em que cismas, meu bem? Porque me calas As vo...

Imagens que passais pela retina Dos meus olhos, porque não vos fixais? Que passais como a água cristalina Por uma fonte para nunc...

Ó meu coração, torna para trás. Onde vais a correr, desatinado? Meus olhos incendiados que o pecado Queimou - o sol! Volvei, noi...

    Meus olhos apagados, Vede a água cair. Das beiras dos telhados, Cair, sempre cair. Das beiras dos telhados, Cair, qu...