I   É muito possível durante os primeiros meses uma importante viagem à Asia – essa é uma das consequ...

    Neste meu hábito surpreendente de te trazer de costas neste meu desejo irreflectido de te possuir num trampolim nesta minha mania de te ...

Vem dos montes friíssimos da Noruega onde te sonhei para beberes estrelas e caminhar a custo entre as cascatas onde a ternura é ...

Eu num camelo a atravessar o deserto com um ombro franjado de túmulos numa mão muito aberta Eu num barco a remos a atravessar...

As formas, as sombras, a luz que descobre a noite e um pequeno pássaro e depois longo tempo eu te perdi de vista meus braços sã...

                                                            Para o Mário-Henrique       Continuar aos saltos até ultrapassar a Lu...

Eu conheço o vidro franja por franja meticulosamente à porta parado um homem oco franja por franja no espaço meticulosamente oc...

Na montanha onde moram as estrelas bosques que existem há mil anos de cabelos negros como o luar e a brisa da tarde quando entr...

Que pensar destes poemas: mundo sem classificações, esquemas, meios diversos e opostos de ser e conhecer, de se comportar e fazer c...

Ergo-me de ti no zimbório de folhas na penedia do castelo medieval de limos na humidade da praia de cristais entre os rochedos do...

Eu estimo sobre tudo os teus olhos incolores as tuas mãos inúteis, a tua boca verde Eu falo somente dos relógios caídos, dos auto...

                                                          Para o Mário Cesariny Moveu-se o automóvel – mas não devia mover-se não devi...

antónio maria lisboa surrealismo abjeccionismo antologia selecionada por mário cesariny de Vasconcelos edições salamandra 1992