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alberto caeiro
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25 dezembro 2023
alberto caeiro / o mistério das coisas, onde está ele?
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XXXIX O mistério das coisas, onde está ele? Onde está ele que não aparece Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio e qu...
11 março 2023
alberto caeiro / nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
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XXIX Nem sempre sou igual no que digo e escrevo. Mudo, mas não mudo muito. A cor das flores não é a mesma ao sol De que quando uma nuv...
18 outubro 2020
alberto caeiro / meto-me para dentro, e fecho a janela.
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XLIX Meto-me para dentro, e fecho a janela. Trazem o candeeiro e dão as boas-noites. E a minha voz contente dá as boas-noites. Oxalá a...
23 agosto 2020
alberto caeiro / um renque de árvores lá longe, lá para a encosta.
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XLV Um renque de árvores lá longe, lá para a encosta. Mas o que é um renque de árvores? Há árvores apenas. Renque e o plural árv...
24 maio 2020
alberto caeiro / o meu olhar azul como o céu
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XXIII O meu olhar azul como o céu É calmo como a água ao sol. É assim, azul e calmo, Porque não interroga nem se espanta... ...
10 novembro 2019
alexander search / entrevista com alberto caeiro
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Entre as muitas sensações de arte que devo a esta cidade de Vigo, sou-lhe grato pelo encontro que aqui acabo de ter com o nosso mais rec...
14 julho 2019
alberto caeiro / estou doente. meus pensamentos começam a estar confusos,
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Estou doente. Meus pensamentos começam a estar confusos, Mas o meu corpo, tocando nas coisas, entra nelas. Sinto-me parte das cois...
1 comentário:
17 março 2019
alberto caeiro / como um grande borrão de fogo sujo
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XXXVII Como um grande borrão de fogo sujo O sol-posto demora-se nas nuvens que ficam. Vem um silvo vago de longe na tarde muito ...
23 dezembro 2018
alberto caeiro / pouco me importa.
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Pouco me importa. Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa. 24-10-1917 alberto caeiro poemas inconjuntos ...
09 dezembro 2018
alberto caeiro / não basta abrir a janela
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Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio. Não é bastante não ser cego Para ver as árvores e as flores. É preciso ...
02 dezembro 2018
alberto caeiro / sim, talvez tenham razão.
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Sim, talvez tenham razão. Talvez em cada coisa uma coisa oculta more, Mas essa coisa oculta é a mesma Que a coisa sem ser oculta...
25 novembro 2018
alberto caeiro / primeiro prenúncio de trovoada de depois de amanhã
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Primeiro prenúncio de trovoada de depois de amanhã. As primeiras nuvens, brancas, pairam baixas no céu mortiço Da trovoada de depo...
18 novembro 2018
alberto caeiro / quando tornar a vir a primavera
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Quando tornar a vir a Primavera Talvez já não me encontre no mundo. Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente Para...
01 abril 2018
alberto caeiro / se quiserem que eu tenha um misticismo, está bem, tenho-o
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XXX Se quiserem que eu tenha um misticismo, está bem, tenho-o. Sou místico, mas só com o corpo. A minha alma é simples e não pen...
25 março 2018
alberto caeiro / vai alta no céu a lua da primavera
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Vai alta no céu a lua da Primavera Penso em ti e dentro de mim estou completo. Corre pelos vagos campos até mim uma brisa ligeir...
24 dezembro 2017
alberto caeiro / ontem à tarde um homem das cidades
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XXXII Ontem à tarde um homem das cidades Falava à porta da estalagem. Falava comigo também. Falava da justiça e da luta para ...
26 novembro 2017
alberto caeiro / da mais alta janela da minha casa
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XLVIII Da mais alta janela da minha casa Com um lenço branco digo adeus Aos meus versos que partem para a humanidade E não es...
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