Tudo é claro para quem olha sempre no sentido oposto àquele onde está aquilo que não é claro.   Tudo é simples para quem adia sempre o m...

Entrega o teu coração ao dia de hoje como se ele fosse em si a vida inteira. Entrega o teu destino de olhos cegos: amanhã é água ...

Meus paraísos perdidos! Este entreter a olhar-me Em espelhos que enganam que feitiço mo impõe? Devolvei-me os meus brinqued...

Vem vento varre Sonhos e mortos. Vem vento, varre Medos e culpas. Quer seja dia Quer faça treva, Varre sem pena, Leva adi...

Ai de quem sonha o futuro de olhos fitos no passado! Ai de quem vive abraçado à sua estátua de bronze! Ai daquele que já sabe ...

Poeta: uma criança em face do papel. Poema: os jogos inocentes, invenções de menino aborrecido e só. A pena joga com palavras oca...

Ode ao Tejo e à memória de Álvaro de Campos     E aqui estou eu, ausente diante desta mesa- e ali fora o Tejo. Entrei sem l...

    Altos castelos tombados De sonhos desiludidos Arquitecturas tamanhas Tecidas por mãos estranhas Juncam o chão. Nasce out...

Deram-me o silêncio para eu guardar dentro de mim A vida que não se troca por palavras. Deram-mo para eu guardar dentro de mim As vozes ...