que habitam as latências das palavras,
joeirai o meu coração uterino
atravessado pelo mar.
Vós que joeirais as gotas de chuva
espremendo os sonhos da mulher
em mim se derramando,
joeirai o trigo que pagamos
para lavar a cara da nossa ignorância.
Vós que joeirais os desenganos
com os quais havemos de morrer,
joeirai a terra onde se escrevem
as gotas de sangue das ruínas:
ajudai-nos a discorrer a liberdade.
diário flagrante [poesia]
edição perfecto e. cuadrado
assírio & alvim
2005
Amo poesias! Adorei seu blog! Ficarei por aqui mesmo seguindo-te! Forte abraço e um excelente final de semana.
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