22 novembro 2023

emily dickinson / que nunca há-de alguma vez voltar

 




 

 

Que nunca há-de alguma vez voltar
É o que faz tão doce a vida.
Acreditar naquilo que não acreditamos
Não faz vibrar.
 
Porque se fosse, seria em seu melhor
Um bem ablativo –
Isso o que instiga um apetite
Justamente inimigo.
 
 
 
emily dickinson
duzentos poemas
trad. ana luísa amaral
relógio d´água
2014
 



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