Pela alquimia ancestral da solidão.
De novo se afundou no tempo
A pergunta desde sempre murmurada,
E o fogo crepitou suavemente
E queimou, uma a uma,
As horas da noite.
Da aurora
Conhecemos os sinos,
Os planetas adormecidos,
O rio coberto de junquilhos mortos.
Do resto do tempo
Conhecemos o orgulho,
A lucidez desumana,
A tela por pintar,
E o ruído subtil do medo.
A saciar de sol a demência do vazio?
A destruir as velhas raízes?
equinócio
1962
Poema lindíssimo que me fascinou ler.
ResponderEliminar.
Um domingo de paz e bem … abraço
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Adorei este poema. Fabuloso!
ResponderEliminarUm abraço 🤗