o dia acaba de se agasalhar no musgo das acácias
fico imóvel
atento ao estalar nocturno das madeiras
cobre-se de penumbras… a casa treme
com a explosão da pedreira
invento uma lua um inverno só para mim
uma planta corrói o silêncio dos corredores
debruço-me para a velha mesa encerada
uma aranha arrasta-se sobre a folha de papel
espeto-lhe o aparo… escrevo
a crueldade das palavras que te cantam
mas estou confuso e definitivamente só
em que arrecadação escura sossegará o amor?
e sorrir a todos os desconhecidos
eras novo ainda 1981/1982
o medo
assírio & alvim
1997
ResponderEliminarPoema deslumbrante que me fascinou o ego, ler
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Abraço e/ou beijinho.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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