Parte uma ponte que vai
Só até meio, perdida
Num halo vago, que atrai.
Mas basta, por ser metade,
P’ra que eu me afogue em desejo
Aquém do mar da vontade.
A ponte parte também.
Que sabe se alguém me espreita?
Não a atravessa ninguém.
dispersos (Livro IV)
poemas
vega
1998
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