Tinha um cravo no meu balcão:
veio um rapaz e pediu-mo
– mãe, dou-lho ou não?
Sentada, bordava um lenço de mão:
veio um rapaz e pediu-mo
– mãe, dou-lho ou não?
Dei um cravo e dei um lenço,
só não dei o coração:
mas se o rapaz mo pedir
– mãe, dou-lho ou não?
eugénio de andrade
primeiros poemas
poesia
fundação eugénio de andrade
2000
Comento ou não?
ResponderEliminar.
Saudações amigas