Esta névoa sobre a cidade, o rio, 
as gaivotas doutros dias, barcos, gente 
apressada ou com o tempo todo para perder, 
esta névoa onde começa a luz de Lisboa, 
Rosa e limão sobre o Tejo, esta luz de água, 
nada mais quero de degrau em degrau. 
eugénio de andrade
escrita da terra
1974 
Sem comentários:
Enviar um comentário