Uma borboleta, um colar de coral
o rapaz não quer saber de competência.
Está por agora aqui
amanhã pode sentar-se noutro lado
não tem opinião sobre coisa nenhuma
e nada nem ninguém o desconvocam
do seu concílio com a indiferença.
Veio de Colónia e na volta é semelhante
suprimiu hamburguers
com
pescadores ao lado.
O resvale da tarde sobre rochas
não lhe prega na alma
precipícios.
Um ocaso onde há melancolia
desperta-lhe a contra-gosto
recessões
e perde tempo a descobrir ao sol
a loura rapariga inanimada
enquanto apalpa
na bolsinha a erva.
No outro dia é com resignação
que se saúdam
e a tarde nos contunde
mineral.
fátima maldonado
sião
organização e notas de
al berto, paulo da costa domingos e rui baião
lisboa
1987
Olá! Parabéns pelo blog! Arte é tudo de bom! Estou começando uma página com amigos sobre arte de autoria própria, poderia conferir? https://www.facebook.com/pages/Uma-dose-de-arte-por-favor/1577149665859238
ResponderEliminarBeijocas!