Venho dos lados de Beja.
Vou para o meio de Lisboa.
Não trago nada e não acharei nada.
Tenho o cansaço antecipado do que não acharei,
E a saudade que sinto Não é nem no passado nem no futuro.
Deixo escrita neste livro a imagem do meu desígnio morto:
Fui, como ervas, e não me arrancaram.
álvaro de campos
BELO - como todos os poemas desta judiciosa seleção
ResponderEliminargrato aos autores, em particular à pessoa esclarecida e conhecedora da poesia portuguesa que nos brinda com o seu invejável sentido estético literário
um bom 2015 para ele
Belíssimos poemas. Sem dúvida uma seleção criteriosa de alguém que é apaixonado pela poesia.
ResponderEliminarGrato pela vossa simpatia.
ResponderEliminarFeliz 2015.