Põe sempre os nomes aos bois 
Nas histórias que contares. 
Ou logo os burros depois 
Se queixam de os retratares: 
"Mas são as minhas orelhas!
Este azurrar é o meu! 
Se estas são minhas guedelhas! 
Ai este burro sou eu! 
Não me nomeie ele embora, 
Toda a Pátria vai agora 
Saber-me por burro, hin-hã! 
Ai que eu, hin-hã, hin-hã!" 
- Quiseste a um burro poupar... 
Logo doze hão-de zurrar. 
heinrich heine
poesia de 26 séculos
segundo volume
de bashô a Nietzsche
trad. jorge de sena
editorial inova
1972
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