" Algo
nos cria e nos liberta dos absurdos cercos. 
Despertámos
para tocar a boca esquecida pela noite. 
Somos a
folhagem e o espaço, somos uma garganta fresca. 
As sombras
aquecem-nos e as estrelas visitam-nos.
O meu corpo
é de argila estou vivo e aceito o dia." 
antónio ramos rosa
corpo de argila», de volante verde, 1986
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