consentir
azulejos depende de leituras e mais leituras 
das entranhas dos
mares
das memórias do
ar, de alguns 
marinheiros
talvez ainda
recitar uma canção aos pórticos
beber das
fachadas aquáticas. 
o magma
o caminho de
velas
o encoberto é
sempre novo
vida ladrilhada, 
mensagem voltada
[não ao barco à garrafa] 
intocada
é o que chamam de
piso estrelado de alma
emula-se a
criatura do sal
as algas, aquela
certeza de cronologia incerta mas 
às vezes jornada 
vozes tabuleiros
de espuma 
vítrea 
as medusas 
chegando perto do
coração netuno
solidifica-se o
tom e cimenta 
a opera prima no
corrimento de uma nação
ao longo das
tempestardes.
Sem comentários:
Enviar um comentário