28 março 2012

rui miguel ribeiro / o silêncio





A morte dos sonhos e a solidão
são medidas e pesadas como todas
as minhas excreções, de 8 em 8 horas.
Neste breve parêntesis de químicos
entre a febre e as carências
que amparam o pensamento
cai sobre o dia uma luz sem ruído,
sem outro objectivo que o silêncio,
esse mapa de futuro isento da morte,
que me faz contemplar ─ Hoje começou a primavera.





rui miguel ribeiro
resumo
a poesia em 2009
assírio & alvim
2010




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