Passei as portas do frio
Pelas portas da minha amargura
Para vir beijar teus lábios
Cidade reduzida ao nosso quarto
Onde a absurda maré do mal
Deixa uma espuma tranquilizante
Anel de paz só te tenho a ti
Ensinas-me e volto a saber
O que é um ser humano e a desistir
De saber se tenho semelhantes.
paul éluard
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roupeiras ligeiras
trad. maria gabriela llansol
relógio d´água
2002
Tudo pelo melhor
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