Sombras azuladas. Oh, olhos de mágoas
Que me olham longamente ao deslizar.
Guitarras nos jardins, a acompanhar
O Outono e a dissolver-se em escuras águas.
Duras trevas da morte, construídas
Por mãos nínficas, rubros seios sugados
Por lábios podres, e os cabelos molhados
Do jovem nas águas enegrecidas.
georg trakl
a alma e o caos
100 poemas expressionistas
trad. joão barrento
relógio d´água
2001
Oh, olhos que me sabem!
ResponderEliminarcontemplante
acqua!