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Eu sou daqui 
desta raiz de nogueira 
que fende 
o mar
deste musgo 
orientado ao inverno 
desta névoa 
sou daqui 
sombra 
dos dias 
que andei 
tão 
só 
daqui 
lento veneno 
na garganta 
e mortal 
os meus restos são esta casa 
de espelhos 
mudos 
que me criam 
os baús 
guardam 
a memória 
da casa 
anos 
enterrados 
no fundo 
ruínas 
que me tocam 
os meus dedos 
abrem os baús 
para dentro 
rafa villar 
poemas 
tradução de egito gonçalves 
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Belo poema.
ResponderEliminarObrigada.
gostei também
ResponderEliminarParabéns pelo blog e pelos textos! Já sou uma seguidora :) Se quiser conhecer e também ser um seguidor, tenho um blog de poesia, Espaço Poético,www.deborasader.blogspot.com
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