28 outubro 2010

gonçalo m. tavares / chão





Não há limite que não seja por ele suportado.
Suporta todo o cansaço. Traições, fadiga, falhanços.
Aconteça o que acontecer tens um corpo que pesa;
e um chão, mudo, imóvel, que não desaparece.






gonçalo m. tavares
1 poesia
relógio d´água
2004
às

3 comentários:

  1. Lídia Borges28/10/10, 17:58

    O chão que tudo suporta, que fecha portas ao abismo.

    L.B.

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  2. nydia bonetti28/10/10, 19:37

    Ainda que desapareça, seguimos... Excelentes, os três blogs. Abraço!

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  3. Poeta Anónimo05/11/10, 21:45

    O chão que nos suporta, mas que quando nos apara, magoa

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