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não te esqueças de me visitar. traz-me as fotografias de Veneza e aquele poema que me escreveste quando o nosso amor ainda era o que de mais magnífico acontecera nas nossas vidas e no mundo.
havemos de nos sentar nas mesmas cadeiras como se fossem as mesmas manhãs de sábado. havemos de olhar os mesmos telhados, divagar sobre a eternidade dos gestos e jurar comovidamente que as nossas almas se tocaram de uma maneira única e inesquecível.
eu hei-de esconder-te a minha interminável solidão e tu hás-de demonstrar-me, muito inocentemente, nas tuas palavras tão cheias de vida e de juventude, como a morte nos descobre mesmo nos lugares mais altos.
gil t. sousa
falso lugar
2004
Coisa estranha, continuo a não poder ler o que escreves aqui.
ResponderEliminarFinalmente, descobri como ler o que assinas: copio o espaço vazio e colo num programa de texto...
ResponderEliminar...e tu hás-de demonstrar-me...como a morte nos descobre mesmo nos lugares mais altos.
Gosto muito