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quem se importa se não vens pela estrada, ou se o teu nome é muito longe como a sombra? hoje abri as mãos enquanto o sul me fugia em pássaros sob a lua. há árvores tão lentas neste Inverno e passos mudos, água nos caminhos do espelho.
e tu não estás, não estás lentamente, nem sobre os telhados vermelhos, nem ao longe como o forte querer que a neve caia e tudo apague como se apagava o mundo quando docemente um beijo nos explodia no meio da solidão.
gil t. sousa
falso lugar
2004
venho por aqui na enseada do teu sentir
ResponderEliminaras saudades crescem neste frio e branco inverno
escreves tão bem que delicias quem te lê
parabéns
excelente momento Gil
um abraço meu onde as ausências e as saudades existem
lena
lindo. lindo isso. me lembra rené-char: "Nas ruas da cidade caminha o meu amor. Pouco importa aonde vai no tempo dividido. Já não é meu amor, todos podem falar-lhe."
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