ele paira
entre dois céus de arame
ele paira
no leito das loucuras ambulantes
sobre os folhos dos louros rios
universais
entre duas mãos que se aglutinam
dois pensamentos enfeitados
de florescentes canduras
ele corta o volume
da estátua de pedra entalada
nos longínquos cenários
do seu espaço adormecido
enquanto paira
as nuvens roçam a pele dos pégasos
perdidos entre mercúrio
e o sol
rutilante sedutor dos temerários
devorador das ambições filiais
deus dos esfriados meninos
sem mamã
ele paira entre ele e ele
no exíguo leito de espelhos
estilhaçados
m.f.s.
"no exíguo leito de espelhos
ResponderEliminarestilhaçados"
Um final belíssimo para um poema mto bom.
1ª visita, 1ª impressão: fico mais! :)
ResponderEliminarObrigada Mapa De Espelhos.
ResponderEliminarexcelente escolha.
ResponderEliminarque belo poema!
Obrigado
Ele paira e o poema flui em perfeita harmonia.
ResponderEliminarBeijos girados.
Belo poema. Gostei do blog.
ResponderEliminarhttp://obliterante.blogspot.com