16 janeiro 2008

pedido de empréstimo



Arranja-me uns versos para o verão.
Coisas de areia, de memória
e sem futuro. Passos das tuas coisas
em volta, a luz perdendo
que guia o pescador, o turista
e o amante em aventuras com regresso
aos quartos onde repousa para o fim
a escassa vida.

Escreve como quem descreve quase
o fim do amor, da casa, do caminho
o teu ao meio-dia de Agosto
quase inteiro de sol
e outras poentes alegrias.





antónio manuel azevedo
as escadas não têm degraus 3
livros cotovia
março 1990




2 comentários:

  1. quase que te via Gil

    queria o verão de volta!


    de novo uma excelente escolha , vou desvia-lo, sabes para onde? acho que sabes

    o meu abraço

    beijinho

    lena

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  2. O autor, lisonjeado pela atenção de ambos, agradece.

    A. M. A.

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