no bater das portas
entrei no lado azul da noite
em silêncio pesado
tropecei na verde porta
com palavras embrionárias
flui da obscuridade
sem nome de gente
empurrei o verão
esquecida, na inocência do tempo
do lado de lá, disseminei aromas
na magia dos ventos desabridos
rostos sedentos,
aterrados,
suspirantes no sossego
duma noite, sem paisagem
transpirada de azul
voraz passa incandescente
a idade louca de um tempo
:))
ResponderEliminarIsabel
oh para ela
ResponderEliminarque bem lhe ficam
as palavras
como penas felizes
nos versos
como na brisa
no poema
como em pleno voo
naquele olhar
de ver-o-mar
como de entrega
à poesia...
...
...e eu
sou sou um gesto
da tal de saudade
que se escreve
a...
... grafite.
I Maltez
ResponderEliminarComo são belos os teus versos. Dão-me uma força estranha para a vida. Obrigada.
MHB