Na estrada, abraço de compasso, dois braços, um apelo, dedos de vento no cabelo mil milhas no regaço,   vamos os dois livres, sem cruz, ...

    Não faço nada desde que te vi. Os livros continuam abertos onde estavam. Os cadernos em branco. O relógio mudo. O calendário, ai, deteve...

      Trago-te em mim como uma ferida que não se fecha em minha fronte. Nem sempre dói. E não se apouca ao coração por ela a vida. Só fico à...

      Mais vil do que um bordel, O talho rubrica a rua como uma afronta. Sobre o dintel uma cega cabeça de vaca preside ao conciliábulo de c...

    É a razão da nossa vida, dissemos, estudantes sonhadores. É a razão dos velhos, matizamos agora, a sua única e céptica esperança. A libe...

      Na primavera o ritmo é doloroso. Desprende-se do peso enegrecido da letargia. Para trazer o sono à fulgência da enxúndia. Ao gordo lim...

  8   Era um rosto que a escuridão podia matar                                                       num ápice      um rosto que tão facilme...

      Não me peçam razões, que não as tenho, Ou darei quantas queiram: bem sabemos Que razões são palavras, todas nascem Da mansa hipocrisia...

                                 Burgueses somos nós todos                                ó literatos                                burgues...

    É então verdade que poderei ir estrada fora até apetecer? Assim indagou o escravo na hora da libertação. É verdade pois não haveria de s...

    Não falo (com V grande) da Verdade Nem venho anunciar qualquer religião. Falo da liberdade ao alcance da mão.       manuel alegre o cant...

      Que nos cubram de ameaças e de espanto que nos cortem as asas     mas o canto voa muito mais largo do que as penas       luís veiga le...

    Sombra dos mortos, maldição dos vivos. Também nós… Também nós… E o sol recua. Apenas o teu rosto continua A sorrir como dantes, Liberdad...