Como corpos formosos de mortos que não envelheceram e que em pranto sepultaram em esplêndido mausoléu, rosas na cabeça e jasmins a s...

A oportunidade é como o dinheiro, que, aliás, não é mais que uma oportunidade. Para quem age, a oportunidade é um episódio da vontade, e a...

Quem vive à míngua, Não fala nenhuma língua, Limita-se a ver o nível Da sua sede, O número disponível Dos bombeiros voluntário...

nos meus pensamentos sempre as palavras lutam duas a duas pela verdade palavras se metem dentro de outras palavras querendo idei...

1 por esse caminho vais dar a um ribeiro oculto nas pedras, e daí são dois passos pró inferno! fiquei surpreso com a informação, a...

V Explico uma cidade quando as luzes evoluem. Quando é assaltada pelos gestos devotados. Explico um espaço solene e unido por vi...

Mais uma vez é preciso reaprender o outono – todos nós regressamos ao teu inesgotável rosto Emergem do asfalto aquelas inacred...

O mar sorri ao longe. Dentes de espuma, lábios de céu. – Que vendes tu, rapariga, de turvos seios ao ar? – Vendo, senhor...

Numa tarde de domingo, em Central Park, ou numa tarde de domingo, em Hyde Park, ou numa tarde de domingo, no jardim do Luxemburgo, o...

saíres do teu corpo ou deste livro da cena de ver de longe o teu corpo, e como ficaste velho duas horas até aos correios...

Bebi absinto com Odette Dulac. Senti-me então especialmente disposto a escrever e compus um poema sobre Peale Bishop, morto em 44. ...

Uma ignorância súbita, de uma intensidade incalculável. É não entender da forma mais humana que existe. Não é o medo, no animal, N...

6 NÃO temos margens, na verdade, Nem tu nem eu. guillevic poesias de guillevic tradução de david mourão-ferreira edi...