poesia
15 abril 2015

ernesto sampaio / para uma cultura fascinante

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Uma arte poética, admitida a relação analógica tradicional entre as estruturas do homem e do universo, é sempre uma cosmogonia. As leis q...
14 abril 2015

antónio gancho / prisão

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Tu tinhas uma nascença que era uma prisão uma certeza de estar concreto e unido com a matéria de pedra Que era uma tua sediment...
13 abril 2015

edmundo de bettencourt / o segredo e o mistério

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Mistérios a pouco e pouco vão morrendo, e extenuados de vigílias os anjos são afinal as sussurrantes sibilinas vozes que desvenda...
12 abril 2015

alexandre o'neill / a noite ordinária

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Que bela noite ordinária que eu passei! Foi isso há tempos num quarto defendido pelas pulgas e vigiado por um vento carteir...
11 abril 2015

ricardo reis / vivem em nós, inúmeros

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Vivem em nós, inúmeros; Se penso ou sinto, ignoro Quem é que pensa ou sente. Sou somente o lugar Onde se sente ou pensa. Te...
10 abril 2015

josé ángel cilleruelo / um senhor de azul

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e de barba por fazer. Aproveita a época baixa, o desdém de algum jovem desiludido para tentar, uma vez mais, o amor. Passeia se...
09 abril 2015

cecília meireles / é preciso não esquecer nada

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É preciso não esquecer nada: nem a torneira aberta nem o fogo aceso, nem o sorriso para os infelizes nem a oração de cada instant...
08 abril 2015

gonçalo m. tavares / a cabeça

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Esta cabeça que aceita tudo como os pobres, impossível desligá-la, fazer uma muralha, fechar o sítio de onde sai o que se pensa. ...
07 abril 2015

cesare pavese / a velhice – ou a maturidade…

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6 de dezembro de 1938 A velhice – ou a maturidade desce também sobre o mundo exterior. A rígida e transparente noite invernal, que ...
06 abril 2015

maria do rosário pedreira / os amantes aparecem no verão

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                                                                  para João Guímarães Os amantes aparecem no verão, quando os amigo...
05 abril 2015

miguel torga / ressurreição

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Porque a forma das coisas lhe fugia, O poeta deitou-se e teve sono. Mais nenhuma ilusão apetecia, Mais nenhum coração era seu don...
04 abril 2015

josé antónio almeida / monólogo da oliveira

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Sobrevivo com uma pinga de água. Um olhar de quem passa dá e sobra muitos meses, um sorriso me basta para reverdecer por longos...
03 abril 2015

agustina bessa-luís / oliveira, manoel de

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    É um visionário. O seu lado obscuro desconcerta; o seu lado grave converte-se em humor para não ser apercebido. Eu apar...
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