08 outubro 2010

manuel de freitas / inês






É o nome que me ocorre,
sempre que regresso
e vejo de novo crescerem
as ondas do mar, em Gaia.

Há barcos que gostamos de perder,
que partem devagar para outras mortes
e nos deixam juntos, sem palavras.






manuel de freitas
resumo
a poesia em 2009
assírio & alvim
2010





1 comentário:

Lídia Borges disse...

Sim, "há barcos que gostamos de perder". Não nos levam, não levam nada de nosso e seus rumos incertos nada nos dizem.

L.B.