07 julho 2011

mário cesariny / passagem de emile henri

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Era no tempo da palavra papel
da pluma bem comida lançando ideias de justiça aos chineses
da espingarda de ar podre ao ombro de cada um
 

Depois de ver com os seus próprios olhos como é que a ratazana
         toma o seu cházinho
Emile Henri
escritor da literatura da dinamite
lança a segunda bomba à porta do Café Términus
dado que: da má distribuição da riqueza e das coisas boas da Terra
TODOS SEM EXCEPÇÃO TÊM A MÁXIMA CULPA





mário cesariny
pena capital
assírio & alvim
1982
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