23 agosto 2010

aurora maria amaral / palavras






fervilham as palavras nos dedos,
esqueletos inúteis à procura de um corpo
que só eu lhes posso dar
memórias audíveis nos cantos escuros
vozes que em silêncio reclamam vida eterna
são elas. as palavras malditas e amadas
que nascem silenciosas no meu peito
até gritarem bem alto,
exigindo liberdade!




aurora maria amaral







2 comentários:

AC disse...

E o bom senso aconselha isso: libertar o peito e dar liberdade às palavras.
Belo canto!

Beijo :)

fernanda disse...

Gosto.